VIDA CONSAGRADA MISSIONÁRIA

Deus, colocando em prática o seu projeto de amor criador, nos chama à Vida. E para que a vida de cada ser criado se desenvolva, Ele a cerca de cuidados, proteção e condições que favorecem esse desabrochar e crescer.

Como num toque de amor, assim como aconteceu com Elias, profeta do Antigo Testamento, a pessoa sensível a Deus o encontra de modo  surpreendente, na suave brisa que lhe cala ao coração. Este encontro é de tal forma transformador, que daí em diante não mais será a mesma, pois saboreia algo que nunca havia experimentado na vida. Esta experiência ressoa como um chamado para maior proximidade com esse SER que lhe encanta interiormente, o próprio Deus. Um chamado que normalmente vem acompanhado na dupla forma de ser vivenciado: a consagração e a missão.

 

Uma jovem que se sente amada e cuidada por Deus, que se sente chamada a uma vida consagrada, sente também o desejo de ajudar outras pessoas a sentirem o mesmo, a ter uma vida mais plena. Profundamente tocada por Deus, responde-lhe com amor e convicção, pronunciando o seu SIM, assim como aconteceu com a história de tantas vocações contadas pela bíblia  e como fez Santa Emilie de Villeneuve.

Busque entender um pouco mais sobre isso lendo “O que é ser uma IRMÃ AZUL em nosso tempo.”

 

Em sua juventude, aos 19 anos, responsável pela casa - o castelo de Hauterive - no sul da França -, Emilie de Villeneuve se coloca também à disposição para ajudar o vigário da paróquia, cuidando das pessoas pobres do seu vilarejo, atuando na catequese e reunindo jovens para dar-lhes formação. Seu compromisso religioso e social cresceu, o que a levou a um compromisso maior, o de entregar sua vida a Deus, fundando em 8 de dezembro de 1836, a Congregação das Irmãs da Imaculada Conceição de Castres, chamadas carinhosamente de “Irmãs Azuis” pela cor do hábito que usavam.

 

Seu propósito: Seguir Jesus Salvador, fazê-lo conhecido e amado, servi-lo nos pobres e sofredores,  não importando o tempo e o lugar, tendo Maria Imaculada como inspiradora.

 

Se quisermos ver mais de perto o espírito missionário de Santa Emilie é só olhar os compromissos e obras que assumiu, logo iniciando a Congregação: uma casa de preservação das jovens expostas aos perigos do mundo, oferecendo-lhes formação profissional, educacional e cristã; o cuidados dos prisioneiros nas casas de detenção; a visita aos doentes em domicílios; o envio de Irmãs para a África, em uma época de condições precárias. Conheça mais sobre o jeito de ser das Irmãs Azuis.

Aqui no Brasil, a partir de 1904, com alegria as irmãs servem a Jesus Salvador, vivendo em  comunidades  que assumem o projeto missionário Azul. Presentes nos Estados de Santa Catarina, Espírito Santo, Mato Grosso, Amazonas, Minas Gerais, Paraná, Bahia, São Paulo e Pernambuco, buscam  concretizar o Projeto de Deus e o sonho de Emilie de Villeneuve para cada uma e para a Congregação.

 

Graças a um milagre realizado na cidade de Petrolina, no sertão Pernambucano, em favor de uma criança, o Papa Francisco canonizou a Santa Emilie de Villeneuve no dia 17 de maio de 2015.